RiR 2014 - O Pós-Concerto

Quando cheguei ao Parque da Bela Vista, no dia 1 de Junho, estava prestes a começar o concerto do Mac Miller. 

Eu não fazia ideia de quem ele era. Nunca tinha ouvido falar nele. Nem tão pouco sabia o que cantava. Podia ter ido andar no slide (não, não podia porque as alturas e eu não gostamos muito uma da outra), mas preferi ficar a assistir. Assim como assim, já que paguei o bilhete queria ver o máximo de concertos possível. 

Lá assisti ao concerto do rapaz. Não foi coisa de que gostasse especialmente. Gosto de algumas coisas de Hip-Hop e Rap e no inicio até estava a curtir o som, mas uma hora e tal a ouvir sempre o mesmo beat não é lá muito a minha cena. 

Próximo, pensei eu. 

E que próximo, vim eu a concluir. Pois que a seguir aterrou no palco uma bomba vinda directamente de terras de sua majestade. 

Não era grande fã da Jessie J, conhecia algumas canções dela - as que toda a gente conhece - e por isso, não sabia bem o que esperar. 

Mas foi a GRANDE surpresa da noite. Não estava nada à espera que ela fosse tão PODEROSA em palco. Mesmo. Tem um vozeirão que vai lá vai. Deu um concerto muito, muito BOM. 

E é super querida. Elogiou o público, abraçou-se a um dos seguranças e agradeceu ao Justin por a ter apoiado no inicio da carreira. Até limpou as lágrimas de um rapaz que chorou quando ela lhe deu a mão. 

Uma fofinha a Jessie, com o seu sotaque britânico delicioso.

O concerto dela acabou e o público estava super animado e ansiosíssimo para ver o senhor que se seguia. 

Nada mais nada menos do que the one and only, Mr. Justin Timberlake! 

Não era para menos. As expectativas estavam elevadíssimas. E ele não desiludiu, bem pelo contrário. 

O concerto foi absolutamente MA-RA-VI-LHO-SO! Do início ao fim. Aliás, essa foi mesmo a única palavra que consegui dizer quando o concerto acabou. Maravilhoso. 

Como eu estava à espera, foi um espectáculo muito bem planeado e organizado. Desde os acordes musicais, às coreografias super bem ensaiadas, aos movimentos em palco por parte de todos os membros da banda. E ele, claro, sempre com uma óptima presença e sabendo sempre manter o público a vibrar. 

Não estava à espera que começasse com a música "Pusher Love Girl", por não ser tão conhecida. Estava mais à espera de uma "Like I Love you", mas o efeito surpresa resultou muito bem. 

A-DO-REI cada minuto, cada segundo do concerto. Cantei e gritei (muito mesmo) durante aquela hora e quarenta e cinco, que pareceu passar a voar.

Mas o meu momento favorito foi, sem dúvida, a última música: "Mirrors". Primeiro porque é a que mais gosto dele, pela letra e pelo simbolismo que a música tem. E segundo, porque no fim ele se ajoelhou perante as 80 mil pessoas que o estavam a aplaudir e que cantaram com ele durante o tempo todo, tirou o chapéu e colocou-o ao peito, em forma de agradecimento. - Momento único e super especial!. 

Foi uma experiência única. Ele é sem dúvida um dos grandes performers dos dias de hoje. 

Por mim, o Justinzinho pode voltar mais vezes.